Placas fotovoltaicas: sua energia renovável

O sistema de energia solar é uma grande solução para quem deseja diminuir os valores pagos na conta de energia, tanto dentro de sua casa, ou mesmo em seu negócio.
Embora ainda seja muito baixo o número de usuários desse tipo de energia renovável, o número de consumidores está crescendo constantemente no país.
Portanto, com o aumento da demanda, é comum que a oferta cresça também. Por isso, você precisa conhecer melhor como funciona todo esse processo, a fim de levar para sua casa o que há de melhor no segmento.
Então venha conhecer mais sobre as placas fotovoltaicas, componente fundamental do sistema de energia solar, e conte com todas as vantagens que essa solução pode levar para sua vida.

O que são placas fotovoltaicas?

As placas fotovoltaicas fazem parte dos sistemas de energia solar conectados à rede, sendo um dos principais equipamentos.
Conhecidas tecnicamente como módulos fotovoltaicos, elas produzem determinada quantia de energia – assim, são conectadas outras para que se alcance o total suficiente para alimentar o imóvel em questão, seja sua casa ou negócio. Dessa junção das placas surge o chamado painel solar fotovoltaico.
A função das placas fotovoltaicas é converter a luz solar em energia elétrica, com o auxílio das células fotovoltaicas que a compõem.
Você já deve ter visto alguma por aí, uma vez que são a parte visível e exposta do sistema – são aquelas placas refletivas, geralmente dispostas nos telhados.
Como há grande variedade de placas sendo comercializadas, é preciso conhecer melhor seus detalhes para realizar uma escolha adequada.
Podem fazer a diferença na hora da instalação a quantidade de células que elas contêm, que pode variar de 36 a 72; e o material do qual elas são feitas, que varia entre diversas formas de silício, o mais utilizado.

Efeito Fotovoltaico

As células fotovoltaicas que compõe as placas são as responsáveis diretas pela conversão da energia solar em energia elétrica.
Essa conversão da luz solar em eletricidade ocorre por meio de um processo chamado “efeito fotovoltaico”.
De maneira simples, o efeito acontece quando partículas presentes na luz, alcançam as células fotovoltaicas e reagem com o silício, material do qual elas são feitas.
Essas células fotovoltaicas são compostas de duas camadas diferentes, separadas por uma fina grade entre as duas.
Quando essas partículas da luz solar entram em contato com a célula fotovoltaica, há uma reação com o silício, e acontece uma troca entre as duas camadas internas: nesse momento, outra reação diferente ocorre, e nasce a energia elétrica que será utilizada posteriormente.

Como funcionam as placas fotovoltaicas?

Depois de todo esse procedimento de conversão da luz solar em energia elétrica, o painel solar direciona essa eletricidade para o microinversor solar.
Outro componente do sistema de energia solar, o microinversor transforma a corrente contínua dessa energia elétrica em corrente alternada.
Isso é fundamental, uma vez que tanto os nossos aparelhos elétricos quanto o próprio sistema de distribuição das empresas de energia elétrica funcionam na corrente alternada.
Desse momento em diante, a energia pode ser utilizada de duas formas:

  • no sistema off-grid, ela vai para o armazenamento em baterias;
  • no sistema on-grid, ela é direcionada ao quadro de luz do imóvel, e utilizada junto da energia elétrica “comum”, que chega pela rede pública de distribuição.

Tipos de placas fotovoltaicas

É importante dizer que, mesmo funcionando da mesma forma e com igual finalidade, existem diferentes tipos de placa fotovoltaicas. No entanto, as diferentes placas oferecem uma eficiência diferente em cada uma.
Essa eficiência é expressada em porcentagem, e quer dizer o quanto a luz que incide na placa é transformada em energia elétrica, própria para o consumo.
Dessa maneira, uma placa mais eficiente gera mais energia por metro quadrado, o que também reduz o tamanho do painel solar necessário para produção.
A variável que mais afeta a eficiência de um painel fotovoltaico é a pureza do silício usado em sua composição – quanto mais puro, mais eficiente a placa.
Por outro lado, a purificação do silício é cara – somente o material é responsável por quase metade do valor final das placas fotovoltaicas.
Os tipos de placas fotovoltaicas existentes no mercado são:

Placas fotovoltaicas de silício monocristalino

Tecnologia pioneira, oferece eficiência que varia de 14 a 22%.
Contam com uma cor bem uniforme, por conta da alta pureza do silício. Outra característica física é o fato de ter seus cantos mais arredondados.
Indicado para imóveis que contam com menos espaço disponível, uma vez que são mais eficientes e exigem painéis solares de menores dimensões. Outra vantagem é sua grande eficácia em pouca luz e grande durabilidade – cerca de 30 anos.

Placas fotovoltaicas de silício policristalino

A eficiência desse tipo de placa, que é menos custosa do que a anterior, é um pouco menor: varia numa faixa entre 13 e 18%.
Por contarem com essa eficiência mais baixa, a formação dos painéis solares exige maior espaço, o que significa menos Watts por hora por m².
No entanto, sua duração é a mesma do modelo anterior: 30 anos.

Placas fotovoltaicas de filme fino

Esse tipo de placa é produzida com o depósito de várias camadas de filme fotovoltaico sobre uma substância específica. Existem diferentes tipos de material do qual são produzidos esses filmes fotovoltaicos, como:

  • silício amorfo (a-Si);

  • telureto de cádmio (CdTe);

  • cobre, índio e gálio seleneto (CIS/CIGS);

  • células solares fotovoltaicas orgânicas (OPV).

De acordo com o material utilizado, a eficiência costuma variar de 7 a 13%. No entanto, modelos mais modernos apresentam níveis ainda maiores, chegando até 16% de eficiência.
Mais baratas do que as opções anteriores, as placas de filme fino contam também com uma estética mais atraente.
Além disso, seu material é mais flexível, o que amplia o leque de opções de aplicação, e aumenta sua resistência ao calor e capacidade mesmo sob pouca luz solar.
Por outro lado, são as que mais exigem painéis solares maiores – o que quer dizer, é preciso ainda mais espaço para sua instalação.
Também não são tão duradouras, e seu material exige bem mais cuidado por ser consideravelmente mais frágil do que as demais placas fotovoltaicas.

Por que utilizar placas fotovoltaicas?

O grande motivo para utilizar as placas fotovoltaicas, e o sistema solar como um todo, é a grande economia obtida ao fim do mês na conta de energia elétrica.
Esse valor pode chegar até 95%, o que gera um grande alívio, especialmente para quem já conta com valores muito altos na tarifa.
Se você quer saber o quanto um sistema de energia solar pode gerar de economia em seu imóvel, basta acessar a calculadora de descontos no site da SOLARITIMA.
Essa economia é possível porque a resolução Normativa nº 482 da Aneel permite que o usuário instale o sistema em sua casa ou empresa, e o conecte a rede elétrica local. Dessa forma, ele passa a fazer parte do sistema de compensação de energia elétrica.
Funciona assim: como o sistema solar só gera energia durante o dia, é preciso recorrer a rede elétrica a noite. Porém, contanto com o sistema instalado, é realizada uma troca dessa energia pela produzida durante o dia, e não consumida.
Também há incentivos governamentais para quem gera energia, como a isenção no PIS e COFINS, além do ICMS sobre essa eletricidade.
Há ainda cidades que oferecem descontos sobre o IPTU de que gera a própria energia por meio do sistema de energia solar.

Como escolher a melhor placa?

Como há diversas opções no mercado, escolher a melhor placa fotovoltaica pode não ser a tarefa mais simples.
Por isso, antes de tudo, você precisa ter definido se o seu objetivo principal é obter economia em sua conta de luz ou lucrar com essa produção – o custo-benefício pode variar, assim como a área necessária para instalação do sistema.
Então vale analisar alguns pontos primordiais na hora de adquirir a sua placa fotovoltaica, além de conferir apenas o preço final das mesmas:

  • Duração da garantia;
  • Porcentagem da eficiência, que impacta tanto na quantidade de energia produzida, quanto no tamanho necessário para instalação;
  • O material de produção da placa, que interfere em seu preço e eficiência;
  • Dê preferência por fabricantes conhecidas;
  • Tolerância de potência: vale optar pelas fabricantes que oferecem a opção “positiva”, ou seja, a quantidade de energia garantida é, no mínimo, igual a especificada no painel;
  • Observe a qualidade da moldura que cerca a placa;
  • A folha plástica que vem atrás das placas, chamada de backsheet, não deve ter dano ou alteração alguma;
  • O coeficiente de temperatura, que indica como as placas reagem sob maior calor, não devem ultrapassar 0,5% – o que indica que vão produzir ótimas quantidades de energia mesmo em dias de muito sol;
  • No caso das placas fotovoltaicas mono ou poli cristalinas, é preciso contar com os diodos de bypass, peças colocadas atrás do painel, que impedem a diminuição na produção de energia em períodos de sombras;

E aí, interessado em utilizar no seu cotidiano todas as vantagens que um sistema de energia solar têm a oferecer?
Vem solicitar um orçamento conosco para compreender como esse sistema pode se enquadrar em suas necessidades.

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